“A noite é a metade da vida… e a metade melhor.”
P.V. Ângela
- Desculpa… - Lamentei envergonhada com o sucedido enquanto virava a cara para evitar olhá-lo.
A minha respiração estava ofegante… Que raio havia eu acabado de fazer?!
Foi então que para meu espanto senti as suas mãos tomarem o meu rosto e os seus lábios colarem-se novamente nos meus… Desta vez conheci a sua boca, o seu sabor, a sua textura… Foi um beijo intenso e ao mesmo tempo suave… Um beijo lento, doce.
- Desculpa eu… - Lamentou por sua vez ainda com o meu rosto entre mãos, sussurrando junto à minha boca.
- Como te sentes? – Procurei saber descendo das pontas dos pés.
Ele pareceu “descer à Terra” e também ele se compôs.
- Estou melhor, obrigada por teres vindo comigo… - Agradeceu-me.
- Pareces sincero… - Confessei baixinho.
- E estou a sê-lo… Não queria que mais ninguém estivesse no teu lugar agora… - Declarou tímido.
- Nem mesmo a Sara? – Fitei-o, ao que ele o fez também.
- Nem a Sara… - Disse por fim.
Sorri e abracei-o.
- Adoro-te… - Disse-lhe contra o seu peito.
- E eu a ti, querida. – Revelou beijando-me o cimo da cabeça.
Suspirei feliz e peguei na sua chávena.
- É melhor beberes… - Avisei-o. – Vai fazer-te bem…
- Obrigada! – Agradeceu pegando-a e sentou-se no sofá.
Ele fez sinal para que me sentasse a seu lado, acedi ao seu pedido.
- Desculpa ter-te estragado a noite…
- Não estragaste! – Garanti-lhe.
Ele deu um gole no chá.
- Uff, está quente… - Queixou-se.
Roubei-lhe um beijinho. Ele riu-se.
- Agora já estão ambos à mesma temperatura: O chá e a minha boca… - Gracejou ao que eu não pude deixar de rir. A minha mão foi agarrada pela dele e pousada na zona do seu umbigo. Pousei a cabeça no seu ombro.
- Tom?! – Chamou-o.
- Hum, ele não está… - Informei-o. Ele fitou-me.
- Não? Onde foi? – Perguntou-me curioso.
- Bem ele deixou-te um recado em cima da mesa a dizer que estaria fora esta noite… Que foi sair a West Hollywood e que tinha alugado lá um quarto de hotel, pelo que, só voltaria amanhã…
- Oh… - Pareceu murchar.
- Que foi? – Tentei saber.
- É só que… Imagina que me volto a sentir mal… Estou sozinho… - Desabafou. – Fica comigo esta noite… Por favor, fofinha…
P.V. Sara
Depois de várias insistências do Kellan para voltarmos para casa, lá cedi… Saímos da discotecazinha e entrámos no seu carro. Porém, sem eu contar com isso, ele desviou caminho e em vez de me levar para o velho apartamento onde vivia com a Ângela não, fomos na direcção da Nevada…
- Kellan!? – Perguntei escandalizada.
- Sim bebé? – Interrogou calmamente.
- Kellan enganaste-te!!! – Exaltei-me.
- Por acaso não… - Fitou-me atrevido.
- Mau! Então!?
- Vamos na direcção de Las Vegas, concretamente… Tenho uma surpresa para ti, amor… - Informou-me misterioso enquanto pousava a sua grande mão na minha perna, apertando-a.
- Devias-me ter avisado… - Disse-lhe.
- Não te preocupes… - Pediu-me. – Já tratei de tudo…
Fitei-o e pousei a minha mão em cima da dele… A noite era nossa, tínhamos tudo tratado, para quê a preocupação?
P.V. Kellan
Passado algum tempo estávamos à porta do hotel. Era um hotel bonito, vistoso… Abri a porta à Sara e tranquei o carro. Dei-lhe a mão e sorri-lhe docemente… Ela parecia ansiosa. Fiz o check-in na recepção e encaminhámo-nos para a suite que havia reservado para nós… Ela tinha para além do quarto “normal” um quarto surpresa à sua espera mas desse ela não saberia a sua existência… Pelo menos por agora! Assim que entrámos e fechámos a porta da suite, encostei-a à parede e beijei-a demoradamente.
- Amor, posso ir tomar duche? – Pediu-me.
- Claro! – Concordei. – Eu vou a seguir amor…
E dito isto, deixei-lhe uma palmada no rabiosque e correu para o WC.
*
Assim que ouvi a água correr, entrei no WC sorrateiramente e deixei-lhe no lavatório uma camisa de dormir para ela, bem como umas cuecas. Fechei a porta e saí.
*
Quando ela saiu do WC já vestidinha, toda perfumada, chamei-a do tal quarto surpresa. Ela foi ter comigo e assim que entrou abriu a boca de admiração… Eu tinha-me esmerado! Aproximei-me dela, de boxers, com o sorriso mais carinhoso que consegui fazer. Peguei suavemente no seu corpo frágil, e entre beijos apaixonados, deitei-a sobre o chão almofadado de pétalas de rosa. Nada poderia correr mal... Era a sua primeira vez, eu era o escolhido, e como tal, iria cumprir a minha parte e tornar o acto em algo inesquecível, perfeito, tal como ela merecia. Era impressionante a maneira como ela me fazia sentir, eu queria fazê-la feliz, dar-lhe o meu amor. Essa oportunidade estava-me a ser dada agora, ali, e eu não ia desapontá-la.
Percorri as mãos pelas suas curvas enquanto saboreava os seus lábios. Ela entrelaçou uma perna nas minhas e encostei o meu sexo, já duro, ao seu corpo quente. Desviei o seu cabelo ondulado e beijei-lhe o pescoço, parando nos ombros. Desencostei-me, a minha babe olhou-me confusa, sorri-lhe e desenlacei o laço que apertava a sua camisa de dormir. Ela retribuiu-me um sorriso envergonhado ao ver que eu admirava os seus simétricos, bem-feitos e apetecíveis seios que eu há tanto tempo ansiava. Levei de imediato a minha boca a eles, acariciando os seus mamilos durinhos com os meus lábios. Ela fechou os olhos e deixou-me continuar com a “exploração” pelo resto do seu corpo. Entrei em frenesim quando pediu uma inversão de papéis.
Estávamos agora os dois sem roupa, os nossos corpos quentes ansiavam um pelo outro. Eu desejava-a agora mais que nunca, desejava fazê-la mulher.
Ela olhou-me intensamente e eu esbocei-lhe um sorriso caloroso, confiante. Apertei o meu sexo novamente contra si, desta vez sem tecido a separar-nos, ela respirou fundo. Fui ao encontro dos seus lábios e regressei ao pescoço, sussurrando-lhe ao ouvido:
-Posso babe?
Depois de uns segundos de deliberação ela acenou com a cabeça e respondeu sorridente e determinada:
-Estou pronta!
-Mesmo? É que se não estiv… -Interrompeu-me com um beijo apaixonado. Coloquei então o preservativo e de seguida o meu órgão em posição, e num gesto firme e cuidadoso, penetrei-a lentamente ao mesmo tempo que a beijava. Ela abafou um grito de dor, cerrou os punhos agarrando-se á manta que se encontrava por baixo, e contorceu os dedos dos pés. Continuei com movimentos suaves e regulares, senti a sua dor amenizar, ela ficou mais relaxada…
-Se quiseres que pare, avisa princesa.
-Não… Continua! – Pediu, quase ordenando.
Assim o fiz, aproveitando cada segundo que passava dentro dela.
Passaram horas…
*
Beijei-a possessivamente.
Estávamos felizes e completamente satisfeitos, de sorriso parvo na cara, os corpos tombados, suados e ofegantes, e com as mãos entrelaçadas.
Puxei um fino lençol para nos cobrir e aconcheguei a minha “oficialmente mulher” no meu abraço, que depois de algumas perguntinhas, acabou por adormecer…
P.V. Robert
- EH LÁÁÁÁ!!! – Gritou o Tom ao entrar na sala, despertando-me.
A Ângela dormia com a cabeça sobre o meu colo… Havia-a convencido a ficar e acabámos por adormecer no sofá.
- Shhhiiuu… - Proferi ao reparar que a Angie ainda dormia. – Podes falar baixo sff?! Acordaste-me!
- Desculpa aí, meu… Quero-me deitar… - Pediu-me.
Ah claro… O quarto do Tom é a sala… Dorme sempre no sofá.
- Bolas… Espera. – Pedi-lhe pegando cuidadosamente na Ângela que estava adormecida. – Não ias ficar em West Hollywood? – Lembrei-me.
- Podes deixá-la aqui comigo! – Afirmou rindo-se.
- Querias… - Balbuciou ela meio ensonada.
Ri-me.
- Eu ia lá ficar mas… Depois conto-te isso… Agora vai-te lá deitar que são 5 da manhã e eu quero dormir. – Voltou a pedir.
- Até amanhã… - Despedi-me caminhando ensonado para o quarto.
- Até amanhã! – Pude ouvir ao entrar no meu quarto. Consegui transportá-la sem a acordar… Pousei a Angie no lado esquerdo da cama e deitei-me a seu lado. Tapei-nos com a roupa da cama e adormeci, dorido do sofá.
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